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Acordos são mais vantajosos para recuperar crédito e resolver conflitos

Em 2020, um dos clientes teve 59% dos conflitos resolvidos de forma amigável. “É mais célere e ainda preserva a boa relação com o cliente”.

Perder meses ou anos a fio numa batalha judicial não é uma ideia atrativa para ninguém. Atualmente existem mais de 77 milhões de processos em tramitação no judiciário brasileiro. Além do tempo perdido, há o prejuízo financeiro e o risco, sempre presente em decisões judiciais, de resultado insatisfatório. Por isso, já é consolidado no mercado o caminho da negociação extrajudicial, antes e pós-sentença.

“Bancos e seguradoras, que pela própria natureza do negócio lidam com um volume particularmente grande de conflitos, há anos investem forte nas tratativas extrajudiciais. É vantajoso para ambas as partes, muito menos desgastante e oneroso”, explica Camilla Barbosa, sócia da João Barbosa Assessoria Jurídica, especializada em setores securitário e bancário.

Os resultados alcançados o ano passado no atendimento a um de seus maiores clientes confirmam que negociar é o melhor caminho. Nada menos que 59% dos conflitos foram solucionados por meio da negociação antes da sentença, e outros 3% dos casos foram resolvidos por acordos pós-sentença. Dos 38% dos casos que seguiram para decisão judicial sem acordo, 33% alcançaram sentença favorável ao cliente, contra 5% de sentença desfavorável.

“Atuamos na esfera judicial, mas temos como foco a resolução negociada de conflitos, por entendermos ser mais célere e benéfico para nossos clientes. Por outro lado, temos sorte de trabalhar com empresas que respeitam os próprios clientes no trato negocial e têm consciência da importância de um bom acordo. Além da celeridade e da economicidade, ainda oferece a oportunidade de manter boa relação com o cliente, o que enriquece a imagem da empresa”, avalia a advogada.