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Novos hábitos podem ajudar a viver sem dívidas

Se as contas saíram do seu controle, é você quem deve dar um jeito de resolver, seja por meio de pagamento ou de negociações.

Que atire a primeira pedra quem nunca se angustiou por causa de dívidas.  Elas acontecem quando a gente perde o controle das finanças e gasta mais do que tem, sem pensar muito no amanhã e se sujeitando a imprevistos. A boa notícia é que é possível ter uma vida mais organizada.

A primeira coisa a se entender é que a dívida não se paga sozinha. Não adianta esperar por um milagre: dinheiro não cai do céu. Se as contas saíram do seu controle, é você quem deve dar um jeito de resolver, seja por meio de pagamento ou de negociações. E rápido, porque quanto mais você demora a pagar, mais caro fica.

Além de educação financeira, é preciso ter força de vontade e disciplina para viver com os recursos disponíveis. É chato, é difícil, mas é necessário aprender a controlar os gastos. Adotar certos hábitos ajuda.

Algumas dicas:

1. Saiba quanto você ganha, quanto você gasta, e com o que você gasta. Faça um diário descrevendo tudo o que você ganha e tudo o que você gasta, até os centavos. No final do dia, calcule os saldos credor e devedor. Isso ajuda a ter a noção exata dos valores. Costumamos nos lembrar apenas dos gastos mais significativos, desprezando os pequenos, como o gasto da padaria, do ônibus, do lanchinho. Somando todos os “pequenos”, você vai se surpreender com o valor atingido.

2. Aproveite o seu diário financeiro para anotar exatamente com o que você gastou. Assim você vai adquirir consciência dos supérfluos que fazem com que o dinheiro escorra do seu bolso.

3. Ao adquirir uma mensalidade fixa, calcule o total em um ano. Você pode achar que pagar 40 reais por mês é pouco e vale a pena para ter um determinado serviço. Mas o correto é pensar: 40×12 (meses) = 480 reais por ano. Vale mesmo a pena?

4. Segure seus impulsos consumistas. Ou melhor: deixe de ser consumista. Antes de comprar algo, reflita se você realmente precisa daquilo ou se está comprando apenas por uma satisfação pessoal. O prazer da compra é momentâneo; a dor de cabeça do endividamento é mais longa.

5. Está endividado? Então não consuma nada além do que é necessário. Não faça novas dívidas. Tenha controle sobre si mesmo. Tenha em foco que o mais importante é se livrar das dívidas, reencontrar o equilíbrio financeiro. Desafie-se: que tal passar um período sem comprar nada além do essencial? Ou passar um ano sem comprar roupas novas? Pense nisso.

6. Analise os gastos fixos e se livre do que puder. Além de adotar medidas de economia de luz, energia e compras de suprimentos, confira os pacotes de TV e streamming, de internet, de celular. Tente negociar com as empresas para obter mais desconto. Se não conseguir, reduza os planos ou mesmo cancele.

7. Liste todas as suas dívidas e tente renegociá-las. Se não der para pagar tudo, mesmo com parcelamentos, você pode  se planejar para pagar sequencialmente. Faça um esforço para pagar à vista, condição em que se conseguem mais descontos. Priorize a negociação das dívidas mais altas, pois essas geram juros e multas maiores. Aproveite as ofertas para quitação de débitos.

8. Sempre que possível, compre à vista. O parcelamento é útil quando a gente não tem dinheiro para adquirir algo necessário. Mas o abuso do parcelamento leva ao endividamento.

9. Poupe. Assim que você conseguir se livrar das dívidas, aprenda a poupar. Todos os meses, reserve um percentual do dinheiro recebido e não gaste. Veja esse dinheiro como um pagamento fixo, um dinheiro de que você não dispõe.

10. Descubra novas fontes de renda. O seu hobby pode virar um negócio a ser tocado nas horas livres. Se você gosta de plantas, por exemplo, pode passar a vender mudas. Gosta de fazer bolos? Faça e venda. A internet e as redes sociais abriram muitas portas de comércio desse tipo. Todo dinheiro extra é bem vindo, ainda mais se obtido com o prazer de se fazer o que gosta.