A expansão do mercado de seguros se deve também à inovação de produtos com preços mais em conta, de forma a se tornarem mais acessíveis. A tendência é que as seguradoras se esforcem para entender o público potencial. Assim, podem criar produtos que atendam a seus anseios, suas necessidades, e que caibam em seu orçamento.
De olho nesse filão, o banco digital Next e a Bradesco Seguros Auto/RE acabam de lançar o o Seguro Bilhete Residencial Next. Trata-se de uma linha integrada por sete planos com preços a partir de R$ 19,90 mensais.
O plano mais básico oferece assistência dia e noite e cobertura completa para incêndio, roubo e danos elétricos. Adicionalmente, quem aderir ao plano poderá contar com serviços de chaveiro, eletricista e encanador.
O diretor geral do Next, Jeferson Honorato, explicou que a criação da linha partiu de uma avaliação feita pela empresa junto aos seus clientes. Foi verificado que 49% deles pretendem comprar um imóvel. Dessa forma, o produto Seguro Bilhete Residencial se torna “altamente atrativo, acessível e conectado com as expectativas do público”.
Ainda de acordo com o diretor geral do Next, o público busca uma solução de valor agregado que entregue benefícios e conveniência.
Seguradoras da área de saúde também já embarcaram na tendência de produtos com preços populares. A Porto Seguro, por exemplo, lançou em setembro um serviço de assinatura para consultas e exames ao preço de R$ 19,90 por mês.
A princípio, o cliente tem direito a incluir dois dependentes sem a necessidade de grau de parentesco. Além do mais, tem descontos em consultas físicas ou remotas, exames, terapias e medicamentos. O plano dá direito, ainda, a quatro atendimentos por telemedicina ao ano.
Customização
Pesquisa World Insurance Report 2020, realizada pela Capgemini, aponta que produtos customizados devem ser oferecidos aos clientes no momento certo. De acordo com a pesquisa, isto potencializa a oportunidade da venda.
Mais de 50% dos entrevistados desejam um seguro com base no uso, pois oferece hiperpersonalização e valor ao dinheiro. O estudo foi realizado em 29 países onde a consultoria atua (inclusive o Brasil), com executivos de 150 empresas e mais 8 mil pessoas.
Fontes: Revista Exame, Portal CQCS.
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