Desde que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) foi aprovada, em agosto último, as seguradoras que prestam atendimento sobre riscos cibernéticos tiveram um significativo aumento no número de contratações. De acordo com reportagem do Jornal Valor Econômico, a procura pelo chamado Cyber Seguro cresceu 40% nos últimos dois meses. E o mercado promete muito mais.
O isolamento social imposto como forma de combate à disseminação do coronavírus impulsionou muito os negócios online. Uma das consequências negativas disso é o aumento dos crimes cibernéticos. Estima-se que o custo global do cibercrime atingirá a marca de US$ 6 trilhões em 2021. Hackers criminosos invadem o sistema das empresas para roubar dados, buscar informações sigilosas, derrubar páginas (impedindo o funcionamento de vendas ou da empresa), bloquear acessos. Os serviços oferecidos por seguradoras incluem assistência jurídica, investigação forense, relações públicas e gestão de crise. O Cyber Seguro previne incidentes como vazamento de dados, extorsão ou interrupção da rede, e responde por eventuais prejuízos – multas, lucros cessantes da empresa e de terceiros, sanções administrativas, entre outros.
